Cinto de segurança reduz em 70% as lesões

O cinto de segurança é um item obrigatório e, apesar de comprovadamente proteger de acidentes de trânsito, ainda é ignorado por condutores e passageiros.

O cinto reduz em 70% os riscos de lesões e em 40% os riscos de mortes dos ocupantes de um eículo. O bom hábito de se proteger utilizando o cinto de segurança ainda não convenceu algumas pessoas de que é possível preservar vidas.

Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, o Brasil é um dos países onde os ocupantes que estão na frente mais usam o cinto de segurança. O índice chega a 97%. Mas atrás a situação se inverte. Apenas 7% usam o cinto. E isso torna a viagem mais perigosa.

Em caso de colisão o ocupante que não utiliza o dispositivo de segurança é projetado para frente com peso 15 vezes maior.  

O gerente técnico do Observatório Nacional de Segurança Viária, Renato Campestrini, destaca o fato de as pessoas terem a falsa sensação de que o banco traseiro proporciona mais segurança do que o dianteiro. Segundo esse posicionamento, não haveria a necessidade do uso do equipamento. “Esse pensamento, infelizmente, já contribuiu para ceifar muitas vidas de pessoas que no banco traseiro estavam e também no banco dianteiro, pois uma pessoa solta no banco traseiro aumenta, consideravelmente, os riscos para o ocupante do banco dianteiro”, ressalta.

Estatísticas sobre acidentes mostram que passageiros que usam corretamente os cintos de segurança, têm um risco menor de se ferirem e uma chance muito maior de sobreviverem num acidente.

Oito em cada dez pessoas que não usavam o cinto de segurança morreram em acidentes com pelo menos um dos veículos a menos de 20 km/h.

No transporte coletivo rodoviário a situação ainda não é positiva. Segundo revela uma pesquisa da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), no transporte de passageiros de ônibus e vans, 98% ainda ignoram o uso do cinto de segurança em viagens. Apesar da legislação prever o uso do cinto no transporte coletivo intermunicipal e interestadual, essa lei carece de conscientização da sociedade para fortalecimento e maior adesão popular.

Além de usar sempre o cinto de segurança, é preciso que as suas condições também sejam verificadas periodicamente. Segundo informações do Observatório, os problemas mais comuns com este item estão na própria cinta e no fecho.

Lembre-se: antes de prosseguir, todos estão de cinto?

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